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NÚCLEO CINEMATOGRÁFICO DE DANÇA

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AQUI, DEPOIS

Em 2022 o NCD completou 20 anos de sua trajetória artística que vem sendo construída em um contínuo processo de descobertas, de criação de imagens, de invenções coreográficas e dramatúrgicas. Nessa trajetória foi imprescindível o encontro, a escuta e a conversa com outras corpas e pensamentos. Uma prática que é premissa e potência de investigação em nossa pesquisa. Foram diversos provocadores que passaram, outros ficaram, atiçaram fogo, nos inundaram de imagens, ideias, proposições e afeto. Produzimos com eles danças, vídeos, performances, pequenas cenas. Discordamos, confluímos e discutimos, calorosamente. Fizemos diferentes aulas e práticas corporais. Fizemos pic-nic, ouvimos música, fomos ao cinema, ao parque, comemos pipoca, passeamos de ônibus, cozinhamos juntos, aprendemos um tanto de coisas e desaprendemos outras tantas. Seguimos trabalhando com fôlego, nadando contracorrente nesse turbilhão que nos tomou de assalto e, mesmo com as adversidades, ainda estamos aqui.

Essa trajetória é ativada pelos encontros e pelas constantes tentativas, fracassos, descobertas, questionamentos, desapegos para seguir adiante. Pelo desejo de reaprender a errar a linguagem. Para que a dança possa invadir a vida e se descobrir expressiva para além de seu território.

É com muita alegria que aqui-agora, 2023, São Paulo, Brasil, tudo gira e podemos celebrar esses 20 anos através de diversas ações que acontecerão ao longo de todo o ano. Tem reestreia e temporada, novas estreias, aulas regulares, festinhas, residências artísticas e mais. E isso só é possível porque além de todas as incríveis parcerias artísticas, temos o apoio da Sala Crisantempo, Cia da Hebe, Oficina Cultural Oswald de Andrade, FUNARTE, PROAC e Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo.

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FEVEREIRO A DEZEMBRO

O CORPO COMO PARTITURA: variações e mutações
Aulas regulares


Esta aula oferece materiais para quem deseja praticar a dança contemporânea a partir da escuta de um corpo sensório-motor disposto a descobrir, reverberar e inventar suas próprias perguntas e respostas em forma de dança. A dança vista como um fluxo em constante desdobramento, que acontece através de estudos sobre o impulso motor - suas variantes e dinâmicas expressivas - e de experimentações de conexão, improvisação e composição. Com especial atenção à memória corporal, considerando como algumas forças se propagam, como as formas físicas reverberam, como uma partitura de movimento emerge desdobrando-se em situações coreográficas e/ou ações performativas. Uma experiência a ser compartilhada, que necessita apenas de disponibilidade para um estado de descoberta e abertura através do corpo e do movimento. Uma prática híbrida que convida todos os níveis de experiência, observando as diferenças, a energia coletiva, bem como a potência e limites de cada corpo e movimento. Tendo como base a relação entre coreografia e improvisação em interface com práticas somáticas, as aulas buscam favorecer um espaço lúdico, instigante, sensível e criativo para experimentar a dança. Para todas as pessoas interessadas nas artes do corpo.  

Com Maristela Estrela, na Sala Crisantempo.

MARÇO

BLOW UP [vol.2] - Lado A
Você não pode construir uma árvore de volta a partir de fumaça e cinzas


O que significa dar um passo em um mundo desestabilizado que parece ter se tornado parte de nossa existência? A sensação de queda livre e vertiginosa, uma espécie de tontura, perda de estabilidade e controle. A imagem-metáfora da explosão é um gatilho e um catalisador. Criado e dançado por seis mulheres, a peça é uma tentativa de desviar da certeza da entropia. Do desastre evidente. Da degradação do tempo. Até que não haja mais tempo.

 

De 11 a 26 de Março de 2023​

Quarta, Quinta e Sábados às 20h

Domingos às 19h


No @quintalgalpao -  Barra Funda, São Paulo 

Apoio FUNARTE - Ministério da Cultura/ Governo Federal
Realizado através da 32a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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VIDEOAULAS

**O corpo como partitura

Que tipo de conexões, insights, reverberações são possíveis quando se cria dança, investigando algumas dimensões e qualidades específicas de nossa anatomia? Como podemos pensar e criar dança relacionando essa arquitetura corporal com outras formas lúdicas do nosso entorno? O caminho proposto para esta aula acolhe uma contaminação que supõe contato entre corpas e matérias diversas, caminho que a artista da dança Maristela Estrela vem aprofundando e desenvolvendo ao longo dos anos em sua experiência como artista educadora. Uma hibridização de diversas práticas e experiências vivenciadas ao longo de sua formação e trajetória artística. A aula é um pequeno estudo sobre o mover, imaginar e comunicar-se por meio da linguagem da dança. Um estímulo à motricidade e inventividade via corpo sensível.

Com @esteestrela e @masucupira


**Noções básicas para a construção de videodança
Esta aula é dirigida a artistas e estudantes de dança com interesse no diálogo entre corpo e vídeo. De que maneira podemos abordar uma coreografia na hora de realizar um vídeo? Como a câmera desenha o movimento junto com o corpo? Como a edição constrói o ritmo? É uma aula introdutória que traz noções de gravação, edição e finalização de videodança.

Com @masucupira

Apoio da @salacrisantempo
Realizado através do edital PROAC - Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

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MAIO

TRANSE EM TRÓPICO


Dançado-festejado por muitas bocas, línguas, peles, mãos, pés, patas e afetos, o trabalho é o esgarçamento de clichês em uma vertigem de pulsos, sinuosidades e tremores em bando. Uma transa com Glauber Rocha, Oswald de Andrade, Lygia Clark, sem essa aranha, em uma aproximação talvez xamânica, talvez decolonial, talvez carnaval, no meio de uma floresta de papel manilha e celofane. Pede passagem a onça trans exu preta na encruzilhada. A coisa é. Eufórica, profana, furiosa. É sair de si. Trânsito de ser um para ser outro. Transe entre afetos respiratórios. Corpas entorpecidas pelos padrões cíclicos. O gozo, o êxtase, o revirar dos olhos. A coisa é. Antropofagia e estereótipos. Copo de cachaça, urucum e banana. Pausa para a onça beber água. Mesmo enfurecides e tristes faremos festa. A festa é um grito de desespero? Ou é sobrevivência? Ou é tudo isso junto? Descascar esse abacaxi nos dentes. Ser bicho e ser gente. Lambidas e saliva. A coisa é. Crítica e clichê. Vertigem em bando. Um ritual, um manifesto, um delírio festivo.
 

De 06 a 28 de Maio de 2023

Sábados às 19h e Domingos às 18h


Na FUNARTE

Apoio FUNARTE - Ministério da Cultura/ Governo Federal
Realizado através da 32a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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JULHO

PEÇAS DE CONVERSAÇÃO (estreia presencial)


Pausa. Uma conversa. Após o desastre, um fragmento pulsa. Persiste na retina um gesto mínimo. Duas mulheres. Mãos que se entrelaçam. Quietude. Dissolver as certezas, as esperanças ilusórias, o pessimismo inevitável. Saída. Criar diálogos, fabricar ruídos. Há coisas que não se desmancham facilmente. Duas mulheres, pedra e ar. Silêncio, após o desastre. Uma mão que segura outra e persiste nessa imagem como se algo estivesse sempre mudando e ao mesmo tempo permanecendo igual, enquanto o mundo desaba. Em loop. Uma tentativa de re-conexão. Tatear a delicadeza e a leveza, apesar do caos. Resistir ao tempo acelerado e dilacerado. Desapressar o passo, ficar um pouco mais com as imagens.
 

De 07 a 23 de Julho de 2023
No Galpão do Folias e na Galeria Olido


Apoio @ciadahebe e FUNARTE - Ministério da Cultura/ Governo Federal
Realizado através da 32a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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AGOSTO

RESIDÊNCIA ARTÍSTICA PEÇA NO.4


Disparada por uma cena do trabalho Peças de Conversação, artistas selecionados experimentam corporalidades específicas a partir de uma ideia de conversa e ética da leveza e da delicadeza. Constroem suas próprias imagens na articulação, entre suas corpas, que partindo das suas especificidades e diferenças se acolhem, dialogam, movimentam, reafirmando-se acerca de seus pertencimentos e (re) existências. Amplificar a possibilidade da construção de novas imagens e imaginários, para além daqueles criados por nós do Núcleo, a partir de outras vozes e corpas diversas.

Serão selecionados doze performers - trans, indígenas, negras, gordas, não hetero centradas e/ou periféricas - para experimentar e descobrir juntes essa outra conversa.

 

De 07 a 19 de Agosto de 2023

Na Oficina Cultural Oswald de Andrade

Realizado através da 32a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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SETEMBRO A NOVEMBRO

PLATAFORMA MIXTAPE (#03) - RESIDÊNCIA ARTÍSTICA


Um campo imersivo para o cruzamento de experiências compartilhadas e de seus desdobramentos. Um espaço de encontro de interesses de pesquisas artísticas individuais que podem se abrir para uma nova configuração coletiva. Um acontecimento que pulsa pelo desejo de estar junto, encontrar o outro, produzir outras diferenças, saberes, outros modos de estar, desemaranhar nós, potencializar vidas.

play. para somar, descobrir, insistir. repetir. rewind. pause.
para questionar, duvidar, mudar de ideia. voltar para o início.
rewind. rec. para processar, experimentar, lado a lado, lado a, lado b. rewind. stop. para dividir, revisar, reformular, começar de novo. rewind.
forward. para “mixturar”, desviar, desorganizar, (des)produzir. play. para ouvir de novo. em loop.
Plataforma Mixtape é uma residência, um espaço de convivência, uma prática para acionar pesquisas.

Serão dez artistas e/ou artistas em formação selecionados para participar dos dois meses da Plataforma, que abrirão suas investigações ao final do processo.

Com @esteestrela@masucupira e intervenções de @allys_amaral@ericatessarolo e @pedrxgaliza.. Produção da @livia_imperio@naru_producoes

 

De 11 de Setembro a 08 de Novembro de 2023

Na Oficina Cultural Oswald de Andrade


Realizado através da 32a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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NOVEMBRO

4o. INTERCÂMBIO DE IDEIAS E AÇÕES: EXPLOSÃO, EUFORIA E INFRAMINCE

Três artistas convidados - Allyson Amaral, Érica Tessarolo e Pedro Galiza - e o NCD desenvolvem experimentos cênicos que possuem a ideia de restauro como disparador da criação. Interlocução e colaboração de pensamento da artista Graziela Kunsch atravessam o processo a partir de suas noções da “inadequação como um ato de responsabilidade”.

Abertura de processo dia 27 de Novembro de 2023 às 18h

Na Oficina Cultural Oswald de Andrade



Realizado através da 32a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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DEZEMBRO

BREVIÁRIO


Coleta de registros manuscritos e rascunhos e falas e memórias e anotações e tantas imagens e estudos e desenhos de espaço e notações coreográficas e instruções e enunciados e pensamentos soltos e arquivos e hard drives e aquela música e mais imagens e arqueologias e descabimentos e coleção do tempo. Vinte anos a serem organizados através de um sistema de afetos entre as matérias que virão à tona.


Realizado através da 32a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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MOSTRA DE VÍDEOS online

04 de Dezembro às 20h

A CHEGADA NA CAIXA DE ABELHAS OU EPIDEMIA DE DANÇA E OUTRAS AFLIÇÕES

05 de Dezembro às 20h

PEQUENOS [DES]AJUSTES DO CORPO

06 de Dezembro às 20h

PEÇAS DE CONVERSAÇÃO - FILME.

 


Realizado através da 32a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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DEZEMBRO

ADIADO PARA ABRIL DE 2024

BLOW UP [vol.3] - Aqui, depois

É uma explosão seriada. Alguns fragmentos de nosso próprio Desastre ganham uma espécie de sobrevida, que será explorada entre ecos e loops até o limite de sua dissolução. Na ilha de edição, takes, ​frame a ​frame​, ampliam e intensificam o movimento, fragmentando e apresentando-o em diferentes ângulos, distorcendo a percepção temporal. Re-materializar o corpo através de uma composição escultórica do movimento. A única maneira de ver o todo é na soma das partes. O que resta é fragmento.

 

 



Realizado através do edital PROAC - Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

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