PENSAR COMO UMA FLORESTA

o que é possível fazer após um cenário de destruição? Será possível construir uma árvore de volta a partir de fumaça e cinzas? 

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De que corpo podemos falar no futuro se não falarmos do restauro do espaço, do clima, das subjetividades, das florestas? Que sentidos políticos e ecológicos emanam pelos nossos gestos, nas imagens que colocamos no mundo e no necessário entendimento do lugar comum que é o planeta, espaço plural de todas existências? Propomos aqui celebrar um diálogo artístico entre diferentes organismos: gente, bicho, planta, terra. Uma resiliência ecológica. 

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Imaginamos uma criação que se deterá sobre conceitos como a organicidade, a efeme­ridade e a duração, propondo a delicadeza como resistência a um entorno acelerado, estabelecendo um diálogo com a filosofia, a botânica e o cinema.