sobre o que a Mônica escreveu...
me tocou profundamente, e tive o desejo de compartilhar aqui uma parte do que escrevi no ultimo encontro, sobre a "deriva em sala", aquela experiência super forte também reverbera, até agora, em mim.
escrevi algo sobre a Mônica:
"[...] me toca o não-cabimento - no sentido de não caber em si mesmo - o esgotamento/morte da Mônica, quer sumir mas quer permanecer, quer resistir mas já não cabe nela mesma"
escrevi para mim:
"....faltou falar da praça que me aparecia toda hora por causa da regra, mesmo querendo fugir dela. O que me surge nos depoimentos corporais é a presença da pedra na garganta, muitas entaladas. Andei entre todos na sala como andava na deriva na cidade, lento e rápido. Ainda odeio praças.
Desejo ser nu
Desejo não tem vez
Desejo me afundar de vez na incoerência, no limite, no concreto, nos pedregulhos. O que está vivo já está, quero olhar para o que morreu
e transar com meu anjo da guarda... "
Comentários