sobre o que a Mônica escreveu... me tocou profundamente, e tive o desejo de compartilhar aqui uma parte do que escrevi no ultimo encontro, sobre a "deriva em sala", aquela experiência super forte também reverbera, até agora, em mim. escrevi algo sobre a Mônica: "[...] me toca o não-cabimento - no sentido de não caber em si mesmo - o esgotamento/morte da Mônica, quer sumir mas quer permanecer, quer resistir mas já não cabe nela mesma" escrevi para mim: "....faltou falar da pra

“o que ‘cai’ não ‘desaparece’ necessariamente, as imagens estão lá, até mesmo para fazer reaparecer ou transparecer algum resto, vestígio ou sobrevivência.” (Georges Didi-Huberman) Como disparar um movimento? O silêncio conduz à um impasse O impasse provoca instabilidade e a instabilidade reconduz ao movimento Um percurso possível a partir da queda Cada passo cai em direção ao centro da terra Uma implosão súbita no que se intenciona estável                                   U

Alguns relatos do processo: Desta primeira experiência com a pedra, e desta primeira partitura que se originou, novamente Andréia resgatou no seu corpo as sensações da experiência “pedra em cima do peito” e continuou experimentando os repertórios de movimento que surgiram dali. Escolhi como caminho insistir nesta primeira partitura e dentro dela acrescentar materiais e imagens, pois neste estudo estou interessada em trabalhar dentro da mesma partitura de movimento as variaçõe

Poema que Andréia fez sobre a experiência da “pedra em cima do peito”, lá já estam as ações que depois Andréia trouxe para a sua dança, as palavras estavam no corpo: Pedra Peso Presente Pedra Pulso Continuo Pedra Mão Empurram Escorrem Pedra Pousa Bóia Pedra Invade A Dor Pedra Flutua Ar Pedra Cai Bate Pedra Espedaça Corta Pedra Raízes Memória Pedra o contorno é Todo Dela Pedra Pulsação sem Direção Pedra Apoio Nela Pedra Ponto sem Fim Pedra Esbarro e Espedaço Ela Pedra Agarro P

Para Andreia Guilhermina Estudos para um peso leve A proposta coreográfica para este pequeno solo de dança que sugeri a minha parceira Andréia Guilhermina partiu da experiência do “não fazer” proposta por Carolina Nobrega em sua “janela poética”, dentro dos encontros do grupo de pesquisa “ 16 mulheres e meia”. Este “não fazer “ consistia em 10 minutos com uma pedra relativamente pesada em cima do peito, o corpo deitado e os olhos fechados, proposta inspirada na performance

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