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o pré toque e a infinidade do toque

13/05 Corredores de peso.

Por mais que parece inicial e padrão essa ação sempre sinto que é um ótimo aquecimento. A leitura/observação do meu movimento sempre me conecta rapidamente com o espaço e o corpo. O objetivo do trajeto já foi um dilema, mas ontem senti uma alegria em ter um caminho. Num momento a Fabi, disse que eu andava de muito mal humor ultimamente, que tinha lido meus registros anteriores e chegou a essa conclusão. Engraçado que agora li os registros dela e senti uma contaminação na escrita de imagens que achei curioso. Sempre penso na minha colega como um oposto diretamente complementar.


Tarantismo.

Eu não sei o quanto era real, mas na reelaboração desta proposta a todo tempo sentia uma desconfiança no ar. Num momento pensei que se o piano da Nat não funcionasse eu iria embora do grupo. Pensamentos extremos sempre me ajudam a rir da situação. O fato que também me ajudou nesta desconfiança é que o meu professor Diogo Granato nem sempre revela as fontes referenciais dos processos corporais que propõem, ou melhor, as referências não são um ponto a ser compartilhado em suas aulas, penso que fico numa situação de eterna aluna. Mas conhecendo meu amigo, entendo a formação que ele propõe (diferente do processo acadêmico por exemplo) eu sou parcial/integralmente responsável pela minha formação ou tenho que pentelhar até achar. (ainda estou aprendendo isso...). O fato é que o lance corporal da ação de estímulo do SNC parece ser um padrão de movimento para mim, pensando na palheta de movimentos tremiliquentos, explosivos e ritmados. A indicação de perceber o pré toque e a infinidade do toque até chegar na dor é realmente um infinitude no tempo e no espaço.


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