Fluxo sem órgãos-uma intervenção carnavalista
Fluxo sem órgãos Farei esse texto em fluência sem pausa sem virgula sem pontuação acredito que as palavras precisam de fluência os sentidos precisam de fluência enfim tudo isso é uma experimentação para fazer essa tarefa em poucos minutos porque agora ao olhar o meu relógio são 12:22 e o Uri dormiu desculpe esse jeito de escrever mas só assim vou conseguir realizar e resistir nesse grupo de estudos desculpe por subverter a forma esperada de um texto convencional desculpe mesmo ou não desculpe aqui estou fazendo uma intervenção carnavalista sim carnavalista no sentido de subversão porem em um tempo que não se foi designado a tal portanto extra-revolucionário sem desvalorizar o carnaval como uma grande resistência da população com a cultura e a cidade e aqui não falo de um carnaval especifico mas falo do momento que as pessoas se permitem se auto parodiarem se fantasiando festejando soltando incorporando pulando gritando ( nossa que vontade de colocar um ponto ou uma virgula ) nossa será que consigo corporificar esse texto em fluência atropelada será que consigo atropelar-me a mim mesma a ponto de não me levar a sério não muito idiota sem ser a minha fantasia sem ser nada só ser a experiência disso tudo me fazendo de boba mas sim de idiota talvez assim funcione talvez não funcione não importa não existe não funciona como se o corpo fosse máquina o corpo pode ser maquina mas o meu não é e nem o seu é esse corpo em especifico que esse NCD propõem é um corpo sem orgãos to voltando para o Artaud ante