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DO RISO AO GOZO

REGISTRO sobre proposta do NCD -"do Riso ao Gozo"– DIA 2

Meu pescoço ainda dói da noite de ontem, mas não é só isso o que reverbera. Ficaram muito fortes em mim as escritas ao final de tudo, a ladainha, a vibração, as cores, sabores, texturas e sensações. A começar pelo primeiro exercício, DO RISO AO GOZO, a ambiência rosa na sala escura já me levou pra um estado diferente. Me senti mais à vontade pro jogo de contato. O riso me veio fácil, como vem na vida, e algumas intimidades no exercício, a partir da possibilidade do riso, pareciam mais consentidas e mais fáceis de alcançar. Ao mesmo tempo, talvez às vezes o riso se tornasse ruído pra uma conexão mais profunda, eu senti. Me incomodava de início com a ideia de rir muito forçadamente, ou de um riso que me soasse falso, mas depois comecei a brincar com isso e foi interessante. Depois de soltar da dupla, com alguma dificuldade, minha tendência era ficar no sinuoso individual, observando um pouco mais de fora. Outras horas o desejo por conexão e vibração me levava até outra pessoa. Sentia vontade de participar do grupo quando ele se juntava em contato, mas senti que, em geral, isso não acontecia pra mim de maneira muito orgânica. Tive que me esforçar um pouco pra participar do bando. Houve alguns momentos bem intensos de vibração pra mim, principalmente quando todos se juntaram ( foi quando machuquei meu pescoço), e outros também bastante interessantes de movimentos sinuosos lentos, tanto em contato quanto sozinha. Sinto que o bando e a dupla funcionavam melhor. Trios eram mais difíceis pra mim. A ideia de ménage me veio a partir deles, como algo que sempre me remete a um acontecimento menos orgânico também. O bando todo junto era o que me parecia menos sexual, por alguma razão, mas muito potente.



Teaser NCD e 16 Mulheres e 1\2- Transe Em Trópico- captação e edição de imagem de Mariana Sucupira





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