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liberdade e desprendimento

Como um saco de muitas roupas aleatórias começamos a experimentar cada uma delas com mais liberdade e desprendimento. Acho que foi a primeira vez que consegui me descolar um pouco mais da experiência, vê-la mais de fora e ao mesmo tempo estar super dentro da história, me envolvendo, descobrindo e me divertindo. O caminho a ser percorrido trazia um sentido, uma certa missão. Estamos bem grupais, tivemos dificuldade de experimentar a solidão. De repente eu e a Jaque nos descobrimos no meio de um rolamento e magicamente meus dois pés foram parar na sua bunda sem que eu visse, um encaixe perfeito, tudo em câmera lenta e podia sentir uma harmonia e uma tranquilidade geral na interação entre todes, um amor de troca e confiança recíproca. Me senti muito grata pela situação toda, pela entrega e intimidade que estamos construindo, com respeito e alegria. Muito bom estar com essa galera.


Os textos foram mais difíceis, talvez se tivéssemos feito algo prático antes teria sido mais fácil. Eu tava com muito pouca inspiração pra escrever. Acho que no meu manifesto eu consegui me expressar com um pouco mais de potência e verdade, mas ainda assim ele ficou bem repetitivo e pouco desenvolvido. Escrever um texto pra mim é sempre uma missão longa, gosto da elaboração do pensamento, do encaixe de cada palavra e cada frase, sou muito exigente comigo mesma quando me proponho a escrever então a demanda de ter que fazer tudo rápido me trouxe uma pressão externa e fiquei ainda mais nervosa e travada. Por outro lado entendo que pro contexto cabia um certo desprendimento com a textualidade em questão e gosto do caráter desafiador que está sempre presente neste encontro, mesmo que isso simbolize às vezes situações desconfortáveis.⚡️



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