26.08.19 | manifesto
Tudo que nasce morre um pouco a cada dia
Cada dia não morto é soma invertida Um passo na contramão
Vivemos na contramão
No sentido contrário
Buscando fazer sentido
Todo desejo de extermínio vem da compulsão de matar algo em si
Alienistas, alienados Matem
A conta não fecha Matem tudo e morrerão na podridão O enxofre radiante corroer-vos-á por dentro
Venham exterminadores A gente teima em viver Da decomposição se nasce e renasce outra vez
A vida pulsa de onde tiver que ser Escuridão, nada
No centro do nada há vida Você pode matar Mas sou eu quem decide morrer
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