Experiência Pedro - Transe Em Trópico- por Rebecca Leão
noite glamour bapho não cabe o corpo ideal é o meu ou não é? Não caber na roupa, não caber na vida e seguir mesmo assim. Leve desconforto e vai. Alonga, cola a orelha, olha a natureza artificial. Nessa selva de pedra da night da noite balada de bala que eu nunca tomei. Estética e ritmo. Ideia. Bando, brilho, suor. Junto? Movimentos interessantes – podia explorar mais. Sons do alongamento incríveis. Estática. Olhos seguindo o som em câmera lenta. Zarolho. Turvo. Alienígena. Bando Suruba. Sempre. Frustração. Riso alivia. O que é real? O que é orgânico? O que é orgânico numa night/suruba arranjada? Por que não gozo? Há prazer mas menos do que eu esperava. Propostas eu aceito. Quando me parecem uma troca. Jogo. Aceito. Não consigo me inserir e saio. Três vezes. Fui no máximo. Limite do eu sozinho. Tenho que voltar mas já deu. Deu. Deu. Deu. Beijou. Joguei algumas vezes. Comprei.
Proposta Ilana- Transe Em Trópico- por Rebecca Leão
Escrever minha história de tempo e morte. Não deu tempo. Me perdi descrevendo a parte que morreu e não dei conta da história. Me dei conta ali, enquanto eu contava para as pessoas repetidamente o quanto tinha ficado de fora. Escrevendo entendi o quanto estimo a parte que morreu. Falar foi bom mas eu queria ouvir o outro. De verdade. E sair da minha narrativa cansada. Fiquei com essa vontade. No parar vinham imagens. Mais de outros do que minhas. Pulsos. Luto, alívio. Movimentação veio muito mais nervosa do que eu esperava. Mãos, braços, aliviar tensão. Coloquei na roda. Senti o grupo muito em sintonia. Senti pulsar e vibrar em jogo. Conexão enfim. Acho que era a vontade da escuta. Agora havia. Jogo junto e fluido. Interessantes as combinações. Contração e respiro.
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