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Explosão

Olhar de novo para uma pequena parte do corpo é sempre distinto. Mudam as células, muda meu estado de ser/ estar no mundo. Mas quase sempre a investigação do movimento a partir do esfenóide me leva pelo mesmo caminho.

O esfenóide me parece, geotopograficamente falando, um dos ossos mais complexos do corpo, se não o mais. A sua formação em múltiplas direções espaciais me traz um sensação de explosão. O esfenóide é um osso explodido. E essa metáfora reverbera no corpo tanto como o impulso/pulso de uma explosão (implosão?), como as direções da dança no espaço. E de repente, em um determinado momento, tudo parece ficar em um estado de suspensão.

Ano passado revi essa cena do filme Zabriskie Point, do Antonioni e, por enquanto, é o jeito mais concreto que consigo ilustrar essa sensação...



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