Transe em Trópico
Relatório/sensações/análises/impressões/
4º Encontro
Primeiro Contato com a ONÇA.
Aquecimento: Kempô, técnica indiana inspirada nos movimentos dos animais; passamos pelo
jacaré, gato, cobra, animais que despertaram mistério, agilidade, desconfiança, segurança,
ousadia e ferocidade. Ou foi assim que me senti em alguns momentos e foram momentos de
intensidade e de estranheza, tanto na tentativa de me sentir/ser onça e o despertar do rugido
animal, quanto quando eu olhava ao redor, ou vinham onças para perto de mim, na tentativa
de criar alguma relação. (O que pode ou não estar ligado a um olhar de julgamento)
A intensidade estava no querer, ou melhor, no ser onça, algumas vezes não duvidada do que
eu era. Era (sou) mesmo selvagem e deixei isso aflorar.
Não entendo ainda o corpo que ‘performatiza’ gestos humanos (só o conceito).
A pata pesada indica: dá licença
arranho
O rugido... presença
A saliva um sinal de existência
Atrás da sua presa...
...fome
Num outro momento engole,
some
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