TARANTISMO. Dançar pra espantar o "veneno" do corpo. A dança como tentativa de "cura" ou como fundadora do descabimento. A dança que escapa ao controle. Corpo persistindo em qualidades como repetição, acumulação, resistência, profanação, aceleração e desaceleração. Um corpo que não se adequa e que não cabe mais, ele simplesmente transborda seu devir festivo, gozoso e contagiante.
"Assim, conforme a lenda, a picada da tarântula desencadeava a crise histérica e o único jeito para sair da crise seria uma dança purificadora, “a taranta”, considerada um rito de possessão profana. Quando em transe, as mulheres possuídas nas tarantas se comportavam de maneira obscena, fazendo uma dança de forte cunho sexual"
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